Moram,
discretos,
nas pedras
da minha rua,
versos do poeta.
Lá estão as palavras,
potentes, na paisagem do chão.
Transito em sua órbita, diariamente.
Indiferente, o tempo, cumpre seu papel.
Deita pó e poeira na superfície das palavras,
escondendo de quem passa, o óbvio
E assim, sem notar, enriquece
arqueologicamente,
o canto do poeta.
2 comentários:
o poema começa muito bem. compacto, claro. depois desanda.
se o pensamento não o quer completar ou as palavras não se encaixam, espere. deixe-o quieto. ele precisa depurar.
ch
..é isso..tenho voltado pra ele, mexido em pequenos detalhes,.. olho e faro...mas,acho que é mesmo hora de decantar...
Acato então,o toque e a vibe plácida da sua sugestão.Vale!
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